quarta-feira, 10 de junho de 2009

BIOGRAFIA DE ALCIDES DA SILVA ROCHA - vô Rochinha - avô do autor desse Blog, por Horácio Nunes Rocha


Alguns dados biográficos do senhor Alcides da Silva Rocha, solicitados pela Câmara Municipal de Ponta Grossa, para a finalidade de homenageá-lo com nome de RUA da cidade.

O TEXTO DE DADOS BIOGRÁFICOS É DE AUTORIA DE HORÁCIO NUNES ROCHA.

Lei: Nominação de RUA.
Autoria: Vereador Dr. José Mendes.
Data: Novembro de 1967.
RUA ALCIDES DA SILVA ROCHA.
Local: Jardim América – Ponta Grossa-PR.

A vida humana é fugaz, tênue e passageira, por isso, para que ela não seja também vã, é preciso outorgar-lhe sentido, pois dessa forma ela é capaz de transcender sua limitação material e permanecer para sempre na memória daqueles que foram tocados por suas ações, concedendo-lhe, assim, um pouco de imortalidade.

Na frase poética: SER LEMBRADO É NÃO MORRER JAMAIS...

O Senhor Alcides da Silva Rocha, era filho do Coronel Antônio Maria da Rocha e da Senhora Luiza da Silva Rocha.
Nasceu na cidade de JAGUARIAÍVA-PR, na Fazenda de seu pai - Fazenda Taquaral, no dia 18 de junho de 1898.
Casou-se com a Senhora Ana Rita Nunes Rocha – LILITA, e tiveram 13 filhos:
Horácio, Luiz, Sidney, Nael, Rubem, Edny, Alnary, Antônio, João Arivaldo, João Maria, Siloé Clodney, Rosaldo Lenington e Alcides Ivan.

O Senhor Rochinha, como era carinhosamente conhecido, foi um lutador incansável e vencedor, no enfrentamento das dificuldades que a vida se nos apresenta, nunca deixando de seguir a orientação de sua bússola – O Evangelho do SENHOR JESUS CRISTO.
Mesmo sendo filho de pais abastados, empregou-se no ano de 1915, na Estrada de Ferro São Paulo – Rio Grande do Sul, que era explorada por um grupo econômico inglês muito poderoso financeiramente, na sua especialidade telegráfica, depois de ter concluído seus estudos colegiais em educandário alemão e, ter se habilitado na arte telegráfica (código Morse), na Estação Ferroviária da cidade de Castro-PR.

Aposentou-se em 1962 com 47 anos de serviços ininterruptos, quando era Diretor-Gerente do Departamento de Contabilização e Finanças da Rede Ferroviária, na cidade de Ponta Grossa-PR, depois de ter prestado o seu ofício, em vários setores e estações da malha ferroviária, juntamente com sua dedicada esposa e filhos, recebendo sempre o amor e o encorajamento da esposa amorosa, boa e fiel – Dona LILITA!

O Senhor Alcides da Silva Rocha, por inspiração do Divino Espírito Santo, orientou a sua vida nos ensinamentos de JESUS CRISTO.
Estava sempre pronto e voluntário para servir os necessitados e quem quer que fosse sem distinção.

Nas suas mudanças constantes, devido seu ofício itinerante pelo interior do Estado do Paraná, teve de residir em várias localidades muito carentes de recursos médicos, pois não havia recurso algum do sistema convencional de saúde nessas vilas.
Então, papai socorria muita gente doente e sofredora que o procuravam, aplicando seus conhecimentos de saúde e de higiene graciosamente e com amor, a qualquer hora do dia ou da noite, sempre com uma palavra de carinho e conforto, que lhe valeu granjear um número enorme de amigos.

Também, nessas localidades, não existiam estabelecimentos de ensinos escolares e muito menos professores! - Então, com o auxílio de sua esposa, a nossa querida mãe Dona Lilita, nos ensinavam os primeiros passos para alfabetizar os seus filhos, bem assim como crianças, adolescentes e adultos da redondeza, com amor e carinho sem cobrar absolutamente nada por tão benemérito trabalho, na convicção que estavam exercendo suas obrigações de cidadãos e de brasilidade para a grandeza de nossa NAÇÃO, mesmo que fosse, como eles diziam: “Uma gotinha dágua para ajudar apagar a ignorância”

A recompensa que nossos pais recebiam com muita alegria, era constatar a satisfação do educando, quando não mais se sentia analfabeto! E nós seus filhos, mais adiante, depois de ter aprendido os seus ensinamentos, também procurávamos transmitir a quem desejasse os conhecimentos recebidos de nossos pais.

Nas revoluções militares de 1930 e 1932, papai como Chefe de Estação Ferroviária, não abandou o seu posto de Chefe de Estação, quando seus auxiliares debandaram, deixando-o só.
Ele foi fator preponderante na comunicação entre as tropas beligerantes dos Estados do Sul do Brasil, usando o telégrafo por fio, através do código MORSE. Não existia outro meio eletrônico quando dessas revoluções militares.

Foi assim, que por sua persuasão e ponderação, evitou que muitas vidas fossem sacrificadas e, na parte material, que muitas pontes e prédios das Estações Ferroviárias fossem destruídos.

Para espelhar o que a alma do povo sentia a seu respeito, seria bom visitar o meu SITE http://www.nunesrocha.ubbihp.com.br/ e ler a Crônica de Vieira Filho, Perfis da Cidade, publicada no Jornal Diário dos Campos de 27 de setembro de 1967, e agora editada neste meu SITE.

A Assembléia Legislativa do Estado do Paraná e a Câmara Municipal da cidade de Ponta Grossa, representando o sentimento do povo, manifestaram sentimentos de pesar pelo falecimento do senhor Alcides da Silva Rocha, na cidade de Ponta Grossa, no dia 24 de setembro de 1967.

BIOGRAFIA DE ANNA RYTA NUNES ROCHA - VÓ LILITA - avó do autor desse Blg, por Horácio Nunbes Rocha


Alguns dados biográficos da Senhora LILITA NUNES ROCHA, solicitados pela Câmara Municipal da cidade de Ponta Grossa-PR, para a finalidade de homenageá-la com nome de RUA da cidade.

O TEXTO DE DADOS BIOGRÁFICOS É DE AUTORIA DE HORÁCIO NUNES ROCHA.


Lei nº.5595. Nominação de Rua.
Autoria: Vereador EDINHO MORO.
RUA LILITA NUNES ROCHA.
Local: JARDIM ALPHAVILLE-PONTA GROSSA-PR.


A vida humana é fugaz, tênue e passageira, por isso, para que ela não seja, também, vã, é preciso outorgar-lhe sentido, pois dessa forma ela é capaz de transcender sua limitação material e permanecer para sempre na memória daqueles que foram tocados por suas ações, concedendo-lhe, assim, um pouco de imortalidade.

Na frase poética: Ser lembrado é não morrer jamais...


Dona Ana Rita Nunes Rocha – (Lilita), filha do Coronel Horácio Nunes e Dª.Ubaldina Santana Nunes, nasceu em Teixeira Soares-PR, no dia 08 de novembro de 1903, radicando-se nesta cidade desde 1923.

Casou-se com o Sr.Alcides da Silva Rocha, com quem teve os filhos: Horácio Nunes Rocha, Luiz Nunes Rocha, Sidney Nunes Rocha, Nael Nunes Rocha, Rubem Nunes Rocha, Edny Rocha Saad, Alnary Nunes Rocha, Antônio Nunes Rocha, João Arivaldo Nunes Rocha, João Maria Nunes Rocha, Siloé Clodney Nunes Rocha, Rosaldo Lenington Nunes Rocha e Alcides Ivan Nunes Rocha.

Dona Lilita enfrentou sem temor e com heroísmo a luta para criar e educar uma prole tão grande, possibilitando aos seus filhos a oportunidade de tornarem-se cidadãos úteis e capazes na sociedade, com a ajuda do esposo bom e amoroso, sempre com palavras carinhosas e sorriso nos lábios, encorajava e ensinava aos seus filhos trilharem por caminhos seguros conforme o Evangelho de JESUS CRISTO – NOSSO SALVADOR.

Por força de obrigações de seu esposo, que era Agente Ferroviário, na época teve que residir em diversas localidades, porém, por onde passou deixou seu rastro de luz, principalmente no sentido de alfabetizar os seus filhos e as crianças das redondezas, que ficavam encantadas com a forma carinhosa de alfabetizá-las e prepará-las para o futuro, obtendo como recompensa por esse gesto, a satisfação de ver e sentir a alegria de cada uma das crianças ao aprender os primeiros ensinamentos.

Dª. Lilita orientou a sua vida nos princípios do evangelho de JESUS CRISTO, tendo sempre boa vontade, ajudando os necessitados com dedicação, haja vista, que estava pronta para servir, sem distinção de pessoas, destacando-se também na filantropia.

Como membro efetivo da Sociedade as Samaritanas de Ponta Grossa, trabalhou muito e colaborou financeiramente por toda a sua vida para ajudar várias obras sociais de nossa cidade, principalmente para a criação e construção do Hospital Evangélico de Ponta Grossa.

Em julho de 1964, contribuiu generosamente com a campanha Ouro do Paraná, para o Brasil – Ponta Grossa, conforme certificado arquivado juntamente com os demais documentos que lhe pertenciam.

Faleceu em 24 de julho de 1982, nesta cidade, onde deixou como seu maior legado, o exemplo de bondade, trabalho e amor ao próximo.

BIOGRAFIA DE ALNARY NUNES ROCHA - Pai do autor desse Blog, por Horácio Nunes Rocha - Tio Horácio



Alguns dados biográficos de Alnary Nunes Rocha, solicitados pela Câmara Municipal de Ponta Grossa-PR, com a finalidade de homenageá-lo com nome de RUA da cidade.

O TEXTO DE DADOS BIOGRÁFICOS É DE AUTORIA DE HORÁCIO NUNES ROCHA.


Lei Nº. 5598 de nominação de RUA.
Autoria: Vereador Edinho Moro.

RUA ALNARY NUNES ROCHA.

Local: Jardim Alphaville – Ponta Gross-PR.


A vida humana é fugaz, tênue e passageira, por isso, para que ela não seja, também, vã, é preciso outorgar-lhe sentido, pois dessa forma ela é capaz de transcender sua limitação material e permanecer para sempre na memória daqueles que foram tocados por suas ações, concedendo-lhe, assim, um pouco de imortalidade.

Na frase poética: SER LEMBRADO É NÃO MORRER JAMAIS...


Alnary Nunes Rocha era filho do Sr.Alcides da Silva Rocha e de Dª.Lilita Nunes Rocha; nasceu em Ibaiti-PR, no dia 15 de junho de 1934.
Casou-se com a Senhora Sônia Maria Rizental da Luz - que passou a chamar-se: Sônia Maria Rocha, com a qual teve os filhos: Alnary Nunes Rocha Filho e Isabella Luz Rocha.

O Dr.Alnary, foi um lutador incansável no soerguimento da cidade de Ponta Grossa-PR, que ele amava tanto.

Sua vida foi pautada ao trabalho e com dedicação, tanto assim, que exerceu importantes funções, tais como: Radiotelegrafista da Estrada de Ferro; Diretor de Comunicação da Petrobrás, no setor Eletrônico, onde se aposentou; Gerente da Bamerindus Seguro; Jornalista dinamicamente atuante do Jornal - O Estado do Paraná e, em todos os demais jornais de nossa cidade; Advogado competentíssimo e muito dinâmico, inscrito na OAB - PR sob o número 7984.

Foi aprovado em Concurso para o cargo de Juiz Federal, porém, não chegou a assumi-lo em razão de seu precoce falecimento.

Além desses predicados, possibilitou aos seus filhos a oportunidade de tornarem-se úteis e capazes na sociedade humana.

O Dr.Alnary foi um cristão dedicado, tendo sempre boa vontade, ajudando os necessitados, haja vista, que estava sempre pronto para servir, destacando-se também na filantropia.

Espelhando o sentimento do povo, a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná e a Câmara Municipal de Ponta Grossa, apresentaram à família, sentimentos de pesar quando de seu falecimento, em 14 de fevereiro de 1994, na cidade de Curitiba-PR deixando esposa, filhos e netos que procuram mirar-se no exemplo de bondade, humanidade e amor ao próximo, que ele cultivou diariamente como seu maior legado.

BIOGRAFIA DE NAEL NUNES ROCHA, TIO NAEL - por Horácio Nunes Rocha - Tio Horácio



Alguns dados biográfico de NAEL NUNES ROCHA, solicitados pela Câmara Municipal de Ponta Grossa-PR, para a finalidade de homenageá-lo com nome de RUA da cidade.

O TEXTO DE DADOS BIOGRÁFICOS É DE AUTORIA DE HORÁCIO NUNES ROCHA.

Lei nº.5740 - Nominação de RUA.
Autoria: Vereador MESSIAS CARNEIRO DE MORAIS.
RUA NAEL NUNES ROCHA.
Local: Jardim Alphaville-Ponta Grossa- PR


A vida humana é fugaz, tênue e passageira, por isso, para que ela não seja, também, vã, é preciso outorgar-lhe sentido, pois dessa forma ela é capaz de transcender sua limitação material e permanecer para sempre na memória daqueles que foram tocados por suas ações, concedendo-lhe, assim, um pouco de imortalidade.

Na frase poética: SER LEMBRADO É NÃO MORRER JAMAIS...


Nael Nunes Rocha nasceu em 18 de novembro de 1928, na cidade de Ponta Grossa-PR, filho do Sr. Alcides da Silva Rocha e Dona Lilita Nunes Rocha, ambos falecidos.
Sendo seus irmãos, os cidadãos Pontagrossenses: Horácio Nunes Rocha, Luiz Nunes Rocha, Sidney Nunes Rocha, Rubem Nunes Rocha, Edny Rocha Saad, Alnary Nunes Rocha, Antônio Nunes Rocha, João Arivaldo Nunes Rocha, João Maria Nunes Rocha, Siloé Clodney Nunes Rocha, Rosaldo Lenington Nunes Rocha e Alcides Ivan Nunes Rocha.

Nael era casado com Lindamir Gubert Rocha, professora, sendo seus filhos o Engenheiro Roberto Gubert Rocha e a Administradora de Empresas Denyse Gubert Rocha.

Foi um lutador incansável no soerguimento da cidade de Ponta Grossa, que ele amava tanto. Fez parte da Fundação da 1ª Administração da Petrobrás em Ponta Grossa-PR, como projetista de prospecção técnica, onde se aposentou; foi projetista da construção civil, com várias obras na edificação de residências e prédios de nossa cidade, onde ele procurava valorizar quanto mais à cidade – a terra onde nasceu; era artista plástico de incomum talento, haja vista as exposições feitas de seu trabalho artístico e crônicas radiográficas escritas por José Corrêa Francisco, poeta Pontagrossense, lidas por João Ostrovski, da Rádio Nacional Sul de nossa cidade.

Em seu trabalho artístico, Nael procurava sempre homenagear a região dos Campos Gerais, sem visar qualquer recompensa monetária, pois era um devaneio de seu espírito amoroso pela sua terra; era privilegiado por Deus com uma inteligência fabulosa, e, seus conhecimentos culturais eram imensos, que os usava para ajudar os que o buscavam, tendo encaminhado muitos profissionalmente; estava sempre atuante como voluntário incondicional no campo da filantropia anônima e particular, o que lhe valeu um número enorme de simpatizantes e amigos.

Desportista vibrante, onde era considerado um dos melhores na arte da pescaria amadora. Na vida social, foi Diretor e também Presidente do Clube Pontagrossense; Diretor de Patrimônio do Clube da Lagoa, sendo o primeiro Presidente do PFL, no campo da política em Ponta Grossa.

No livro Ponta Grossa - Edição Histórica, comemorativa do 152º Aniversário de Ponta Grossa, Nael contribuiu com um prestimoso feito artístico com seus mapas geológicos, estando seu nome inscrito, juntamente com os demais colaboradores da edição Histórica de Ponta Grossas; na Universidade Estadual de Ponta Grossa, deu sua ajuda e colaboração graciosa, junto com outros abnegados, quando da instalação da Faculdade de Engenharia, principalmente no campo da prospecção geológica e também, na operação da máquina, à época novel, chamada MULTIPLEX.

Nael teve nesta vida uma passagem luminosa, deixando marcas indeléveis na história de Ponta Grossa, que ele tanto amou, bem assim, como um todo - os Campos Gerais.

Espelhando o sentimento do povo, a Assembléia Legislativa do Estado do Paraná e a Câmara Municipal de Ponta Grossa, apresentaram à família, sentimentos de pesar quando de seu falecimento em 19 de junho de 1996, na cidade de Curitiba-PR, deixando esposa e filhos, que procuram mirar-se no exemplo de bondade, humanismo e amor ao próximo, que ele cultivou diariamente como seu maior legado.